
Aqui fica a nossa:
O GIGANTE EGOÍSTA
Era
uma vez um gigante chamado Gigantão que tinha uma longa barba castanha, que lhe
chegava aos pés. Usava cabelos compridos, apanhados em dois totós para não
tropeçar. Ele tinha um nariz tão comprido e bicudo como o do Pinóquio, era muito
gordo, tinha as pernas finíssimas e longas. Vestia um casacão às riscas e umas
calças curtas.
O
Gigantão vivia num castelo no meio de uma floresta muito densa e escura. No seu
quintal mandou plantar um grande laranjal e, todos os anos, tinha muitas e sumarentas
laranjas. As laranjas eram tantas que o gigante apesar de as vender, de as
comer, de fazer muitos litros de laranjada, bolos, compotas, batidos e outras
delícias, não conseguia gastá-las todas e muitas caiam e apodreciam no chão.
Junto
do castelo existia uma pequena aldeia paupérrima, onde viviam cinco habitantes.
Eles tinham que pagar muitos impostos ao gigante e ficavam sem dinheiro para
comprar comida.
Um
dia, eles decidiram pedir laranjas ao Gigantão mas o gigante não aceitou o
pedido, todos ficaram muito tristes e desolados por não terem o que comer.
No
regresso a casa, avistaram a Fada das Laranjas e explicaram-lhes o que tinha
acontecido. A Fada resolveu ajudá-los a dar uma lição ao gigante, para ele
parar de ser egoísta. A Fada lançou um feitiço ao laranjal e as laranjas
ficaram todas podres.
No
dia seguinte, o Gigantão quando ia apanhar as laranjas deparou-se com aquela
tragédia, ficou muito triste porque sabia que já não tinha possibilidades de
fazer negócio e ficaria pobre.
Passado
algum tempo e como já não tinha dinheiro, apercebeu-se de como tinha sido
injusto e egoísta com os aldeões. Assim que ele se arrependeu e foi pedir
desculpa, as laranjas começaram a crescer novamente nas árvores.
Daí
em diante, os aldeões começaram a viver no castelo e todos partilhavam as
laranjas.
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